Eu a tenho de manhã, enquanto sou útil.
Eu a deito de mansinho
E penso fazer amor...
Ela sorri e desvia o olhar,
E comenta o que não quero saber.
Eu estou só, novamente!
Eu a tenho de manhã, enquanto sou útil.
Eu cobro atenção,
Ela cobre o rosto e esconde seu ódio,
Mas eu percebo a intenção...
Eu a encontro por aí, sorrio forçado, sofro calado.
Ela me diz estar ocupada,
E eu, como estou? Desesperado!!!
Eu a tenho de manhã,
Eu presto afinal...
Ela me fala de ironia
E eu finjo não entender.
Ela diz que eu a pressiono,
Que assim vou perdê-la.
E a quem ela quer enganar, afinal?
Eu estou só , novamente, e sei disso!
Mas eu sou útil,
E a terei novamente amanhã...
Então nos vemos por aí,
Quando ela tem tempo,
E sorrio, forçado.
Como estou?
Cansado!!!
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